Por que o seguro de vida não é muito vendido no Brasil?

Por que o seguro de vida não é muito vendido no Brasil?

CCS-SP recebe presidente do CVG-SP , que colocará representantes de todas as entidades do mercado paulista à mesa para discutir como ampliar a venda do seguro de vida

Entender o motivo pelo qual o seguro de vida ainda é pouco ofertado no Brasil ajudará a expandir o desenvolvimento da proteção. Essa é a prerrogativa do presidente do CVG-SP, Anderson Mundim, que foi o convidado do almoço-palestra realizado pelo Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) em 5 de agosto, no Terraço Itália. 

Inclusive, pensando nisso, o CVG-SP promoverá, em 21 de agosto, no Teatro Fecap, uma mesa-redonda com lideranças dos corretores de seguros sobre “Desafios da distribuição de seguros de vida”.

“Esse tipo de evento é inédito. Será um papo reto e um debate muito legal para entender o que causa a não tão grande venda de seguros de vida”, comentou Mundim.

Segundo ele, somente em abril deste ano, todos os produtos de vida estão em crescimento. “Apenas o funeral está em decréscimo. No acumulado, de janeiro a abril, houve crescimento nos seguros de pessoas de 10% no prêmio direto; sinistro chegou a 6% e as despesas de comercialização chegaram a 21%. O produto está aumentando a sua venda e o corretor está ganhando mais comissão e se rentabilizando mais”. 

Mais oferta

Mundim reforçou a necessidade de todos do mercado segurador – corretores, assessorias e seguradores – demonstrarem ao segurado o quão importante o seguro de vida é.

Hoje, o seguro de vida, para as gerações mais jovens, até 27 anos, o valor da proteção está nas assistências, que oferecem comodidade.

Boris Ber, presidente do Sincor-SP, destacou que, após a pandemia, o mercado teve uma oportunidade de ouro para desenvolver o seguro de vida, que obteve crescimento em um primeiro momento, mas o interesse na oferta foi perdido.

“A visão é que não dá dinheiro. É um produto que tem que conhecer o cliente. A abordagem dele, talvez, é que tenha que conhecer o cliente e a família dele, e isso demanda mais tempo, e há uma imagem errônea de que não é tão rentável. Se todo o mercado segurador conseguir mostrar para o corretor e para o segurado o benefício que ele terá no futuro, talvez estejamos amadurecendo”, comentou Mundim.

Durante o almoço, Mundim falou sobre as outras ações do CVG-SP, dentre elas algumas por conta dos 45 anos do Clube, em 2026, e a realização do MDRT Day no Brasil.

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