Aconseg-NNE: Os olhos do mundo no Pará

Aconseg-NNE: Os olhos do mundo no Pará

Belém evidencia a importância da discussão sobre desenvolvimento sustentável e o papel do seguro para contribuir com a resiliência

Pará é o segundo maior estado do Brasil em extensão territorial, conta com 144 municípios e tem Belém como capital. Aliás, Belém foi a capital do mundo, ao sediar o maior encontro para discussão do clima, a COP 30 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que realizou o 30° encontro no Brasil.

“A escolha de Belém para sediar a COP 30 trouxe esse tema ainda mais para o dia a dia das pessoas na região. O Pará tem plena consciência da responsabilidade que carrega na preservação da Amazônia e, com a COP, está mostrando ao mundo o que tem sido feito para contribuir com o equilíbrio climático”, contextualiza Antonio Edmir Ribeiro, diretor territorial da MAPFRE para as regiões Norte e Nordeste.

Antonio Edmir Ribeiro, diretor territorial da MAPFRE para as regiões Norte e Nordeste
Antonio Edmir Ribeiro, diretor territorial da MAPFRE para as regiões Norte e Nordeste

“A escolha de Belém, coração da Amazônia, como sede da conferência foca as discussões climáticas mundiais em um dos lugares mais biodiversos do planeta, sendo reflexo da importância ambiental das riquezas naturais e culturais da nossa região”, destaca Ellane Cardoso, assessoria associada à Aconseg-NNE, sediada no Pará, que denomina a ocasião como uma vitrine histórica de visibilidade mundial.

Em paralelo à agenda central da Conferência, o mercado de seguros se posicionou com uma estrutura dedicada a discutir o clima e como o seguro pode ser uma ferramenta de mitigação e adaptação. Denominada Casa do Seguro e organizada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o local reuniu o setor e a sociedade para pensar soluções.

Ellane Cardoso, assessoria associada à Aconseg-NNE
Ellane Cardoso, assessoria associada à Aconseg-NNE

“Vale destacar a bela iniciativa da CNSeg em parceria com Sincor-PA e entidades do setor público/privado, a criação da Casa do Seguro, um espaço voltado para a discussão de estratégias de mitigação de riscos em torno da agenda climática”, reforça Lenilton Faustino, assessoria associada à Aconseg-NNE, também sediada no Pará, para quem ver a região como palco das discussões climáticas foi gratificante e motivador.

“Belém é a porta de entrada da Amazônia e o Pará, por si só, é um estado que já está no centro das discussões a respeito da questão climática – o que já evidencia a importância a respeito da discussão sobre direitos de preservação e desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, a presença do mercado de seguros na COP 30, por exemplo, por meio da Casa do Seguro, foi fundamental”, frisa Cefas Rodrigues, diretor Comercial Regional Norte da Tokio Marine.

Ele lembra que o setor tem um papel estratégico na gestão de riscos e na criação de soluções que contribuam para a mitigação de impactos climáticos. “Essa iniciativa reforça como o seguro pode ser um agente de proteção, incentivo à sustentabilidade e apoio à transição para uma economia mais resiliente”.

O protagonismo da região Norte nas discussões climáticas representa um avanço necessário para um país com dimensões continentais e desafios tão diversos.

Lenilton Faustino, assessoria associada à Aconseg-NNE
Lenilton Faustino, assessoria associada à Aconseg-NNE

“Na Bradesco Vida e Previdência, temos clareza de que atuar fora do eixo Rio-São Paulo é essencial para compreender as necessidades de cada região e entregar soluções mais eficazes. Esse é um ponto que rege todo o Grupo Segurador, visto que a sustentabilidade é um compromisso que atravessa o território nacional e se traduz em ações práticas. Isso se reflete na incorporação de critérios ASG às decisões de negócio, no desenvolvimento de coberturas ajustadas aos efeitos das mudanças climáticas e na aplicação de tecnologias preditivas que auxiliam na gestão de riscos ambientais”, acrescenta José Luiz Fontes, superintendente sênior de Negócios da Bradesco Vida e Previdência.

Segundo Ribeiro, a MAPFRE tem buscado transformar essa preocupação em iniciativas concretas. “Participamos de projetos de plantio e recomposição florestal e acabamos de lançar um biosseguro para o mercado de carbono. Além disso, contamos com o Programa MAPFRE + Corretor Sustentável, que aproxima o corretor dessa agenda. Por meio dele, oferecemos conteúdos, ferramentas e orientações para que nossos parceiros possam adotar práticas mais sustentáveis no dia a dia, entender melhor os riscos climáticos e incorporar essa consciência também em seus negócios e no relacionamento com os clientes”, exemplifica.

Já a Tokio Marine reafirma seu compromisso com uma sociedade mais justa, transparente e ambientalmente responsável por meio de uma robusta agenda ESG. “Sob o selo Tokio ESG, a companhia integra iniciativas que vão desde o desenvolvimento de seguros voltados à economia de baixo carbono até ações solidárias em resposta a desastres climáticos, como os ocorridos no Rio Grande do Sul. A atuação inclui também avanços na economia circular, reconhecimento em diversidade e projetos sociais como o Sementes do Brasil. Essas ações refletem uma estratégia que conecta propósito e prática, alinhando a marca às transformações do mercado e às expectativas da sociedade”, comenta Rodrigues, ao destacar que a presença da Tokio Marine na Casa do Seguro em Belém reforçou seu papel como agente estratégico na busca por soluções climáticas.

Cefas Rodrigues, diretor Comercial Regional Norte da Tokio Marine
Cefas Rodrigues, diretor Comercial Regional Norte da Tokio Marine

O mercado, as assessorias e as companhias

Para Faustino, a região Norte é um continente à parte e exercer o papel de braço da seguradora na região, como assessoria, tem o atendimento presencial como desafio.

“Isso, sem dúvidas, é uma prática que fortalece esse elo nas relações com o corretor. Acredito que o modelo de atendimento híbrido, que une o digital ao presencial, é a estratégia mais assertiva nas relações com o corretor. Usar a tecnologia para demandas urgentes e que necessitam de agilidade, aliada a um bate-papo agradável durante um almoço, nos deixa mais próximos e é o que nos une de fato”, comenta.

Ellane também cita a desafiadora logística de atendimento presencial aos corretores, já que exige longas viagens, e a necessidade de impulsionar os corretores a entrarem na era digital.

José Luiz Fontes, superintendente sênior de Negócios da Bradesco Vida e Previdência
José Luiz Fontes, superintendente sênior de Negócios da Bradesco Vida e Previdência

“A transformação digital não se resume apenas a adotar novas tecnologias, mas a adaptar-se às novas dinâmicas de mercado, marketing, mudando processos e a própria cultura. Acreditamos que impulsionar nossos corretores é fundamental para seu crescimento e expansão do portfólio no ecossistema securitário. Sabemos que a era digital não substitui o corretor, mas com certeza aprimora sua atuação, e ajuda a construir e a manter o relacionamento com os clientes”, acrescenta Ellane.

“Com a realização da COP 30 em Belém, temas como sustentabilidade, proteção patrimonial e planejamento financeiro tendem a ganhar ainda mais destaque. Esse cenário favorece o trabalho das assessorias e dos corretores, que terão mais espaço para orientar, ampliar a oferta de soluções e contribuir para o desenvolvimento do mercado”, analisa o superintendente da Bradesco Vida e Previdência.

Estrutura para atender

A MAPFRE está presente em Belém há mais de 25 anos, com uma sucursal que nasceu exatamente para estar próxima do corretor. Atualmente conta com uma equipe comercial de cinco profissionais dedicados ao atendimento diário, sempre em busca de apresentar soluções que ampliem a proteção dos clientes e gerem novas oportunidades de negócios para os parceiros.

“Além disso, temos o suporte dos gerentes especialistas em seguros de Pessoas e seguros Patrimoniais, que fazem parte da Diretoria Territorial Norte e Nordeste, o que garante a nossa capacidade de acompanhar as demandas do mercado local”, diz o diretor da MAPFRE.

Segundo ele, o que mais chama atenção é o potencial de crescimento que o Estado oferece. “O Pará tem uma economia muito diversificada, que vai do agronegócio à indústria, passando por uma forte cadeia de serviços. Isso cria um ambiente favorável para o corretor atuar com diferentes tipos de riscos. A MAPFRE acompanha esse movimento oferecendo um portfólio bastante amplo, incentivando a diversificação da carteira e ajudando o corretor a ampliar suas oportunidades”.

A Bradesco Vida e Previdência busca fortalecer ainda mais a sua presença no Norte e aprimorar o suporte aos corretores no Pará. “Recentemente, inauguramos uma nova sucursal em Belém, estruturada para receber nossos parceiros e oferecer um atendimento ainda mais próximo e especializado. Na capital, contamos com equipe de superintendentes e gerentes comerciais do Grupo Bradesco Seguros, além de uma equipe exclusiva de Bradesco Vida e Previdência”.

A Tokio Marine também conta com uma sucursal localizada em Belém, um time totalmente capacitado para atender os quase 300 corretores no estado, a estrutura inclui o gerente comercial de sucursal, gerente comercial e assistente de sucursal, garantindo atendimento especializado e todo apoio necessário aos parceiros no fechamento de novos negócios.

“Reforçando nossa capilaridade e proximidade com os parceiros de negócios, temos também uma assessoria exclusiva dedicada ao atendimento aos corretores de todo o interior do Estado, assegurando que, independentemente da região, todos recebam o mesmo padrão de excelência. Dessa forma, unimos estrutura e relacionamento para fortalecer parcerias e impulsionar resultados”, diz Rodrigues.

Para a Tokio Marine, as assessorias são parceiras estratégicas de grande relevância em todo o Brasil – e no Pará não seria diferente. “Desempenhando um papel fundamental no fortalecimento da presença da companhia no mercado e na expansão dos canais de distribuição de nossos produtos, as assessorias têm ampla atuação e proximidade com os corretores, atuando como um elo essencial entre a seguradora e seus parceiros e contribuindo também para aprimorar o atendimento aos clientes”.

Avanço na região

“Apesar de muitas mudanças na economia, o mercado de seguros da nossa região tem se destacado com crescimentos expressivos”, comenta Ellane.

Segundo ela, esse cenário de maior conscientização da população nortista é resposta de um trabalho em conjunto entre corretores, seguradoras e assessorias. “E nós, assessorias, ficamos felizes em fazer parte dessa evolução”.

Conforme Ribeiro, Vida e Automóvel seguem como grandes destaques na região. Mas outros ramos, como Agro, Empresarial e Riscos Industriais, também têm uma participação relevante e fazem parte da cesta de produtos que os corretores vêm trabalhando com cada vez mais frequência.

Lenilton Faustino destaca também a expansão de Ramos Elementares. “Há uma crescente demanda por outros produtos de seguro além do Auto, e algumas seguradoras já estão atentas a isso, lançando produtos e, principalmente, treinando e qualificando o corretor de seguros para distribuí-los”.

O superintendente da Bradesco Vida e Previdência acrescenta que o seguro Prestamista tem sido impulsionado pelo maior acesso ao crédito e pela preocupação com a inadimplência. “Já o Seguro Viagem registrou a maior alta do período, reflexo da retomada do turismo e do aumento da busca por proteção em deslocamentos”.

De acordo com ele, o estado também acompanha um movimento nacional: mais pessoas têm buscado proteção para a família e segurança financeira, o que aumenta a procura por seguros de Vida e Planos de Previdência. “Além disso, o envelhecimento da população e a busca por formas de complementar a aposentadoria seguem impulsionando o crescimento desses produtos na região”.

Cefas Rodrigues comenta que o mercado do Pará possui oportunidades para as mais diversas carteiras, desde o seguro Automóvel até os produtos voltados para pessoa jurídica, como seguro Patrimonial e Transportes.

Ellane observa que, com o mercado de seguros em ascensão na região, é notável que as seguradoras tenham despertado um olhar mais atento para as demandas, e aos poucos as seguradoras atuantes na região estão respondendo com adaptações, novos produtos e coberturas, principalmente para parcela de classe C e D, que não possuíam seguros.

“Como exemplo, temos a Suhai Seguradora, que recentemente lançou mais uma opção de contratação que vinha sendo muito solicitada pelos corretores da região, que agora contam com a opção de cobertura compreensiva”, compartilha.

Conteúdo da edição 11 da Revista da Aconseg-NNE